terça-feira, 20 de março de 2012

Crítica feita pela banda "Pink Floyd" ao sistema educacional existente na década 70 em que predominava a pedagogia diretiva.



Na perspetiva da pedagogia diretiva, o que acontece durante a aula é aquilo que se denomina de ensino tradicional. Numa aula em que o professor é representante da pedagogia diretiva, este é protagonista de um monólogo, enquanto o aluno é um sujeito passivo, apenas escuta o professor. “Como é sua aula? O professor fala, e o aluno escuta. O professor dita, e o aluno copia. O professor decide o que fazer, e o aluno executa. O professor ensina, e o aluno aprende” (Becker in Alves et al, 2008:46).
Pode-se então concluir que nesta pedagogia “O professor considera que seu aluno é tábua rasa não somente quando ele nasceu como ser humano, mas frente a cada novo conteúdo estocado em sua grade curricular, ou nas gavetas de sua disciplina” (Becker in Alves et al, 2008:45).

Bibliografia: ALVES, Elizete Lanzoni; DACOREGGIO, Marlete dos Santos; BECKER, Fernando; TEIXEIRA, Gilberto, (2008) Metodologia: construção de uma proposta científica, Camões, Curitiba

segunda-feira, 19 de março de 2012

Os 10 'gadgets' mais esperados para 2012 segundo o económico.sapo.pt

O económico seleccionou 10 'gadgets' que irão marcar o ano de 2012 pela sua tecnologia e inovação. 




Fonte: Económico

domingo, 18 de março de 2012

Tecnologia ao serviço das crianças


Escola Básica de Mogadouro instala equipamento de estimulação sensorial.


O Agrupamento de Escolas de Mogadouro (AEM), em Bragança, instalou recentemente uma ‘Sala Multissensorial’ que pode ajudar alunos portadores de deficiência no desenvolvimento psicomotor.
“Temos uma sala com alunos multideficientes e adquirimos um equipamento móvel que permite estimulação sensorial das crianças”, afirma o diretor do AEM, José Maria Preto, ao Ciência Hoje.
Este equipamento tem um conjunto de funcionalidades, desde o borbulhar da água, projecção de imagens, de sons, luminosidade, etc. e a criança entra na cabine e interage por estímulos que lhe são lançados.


(continuar a ler a notícia)

Fonte: cienciahoje

Quanto tempo falta até que um telemóvel tire um café?






Crianças preferem o Google



Em vez de perguntar aos pais, as crianças preferem consultar o Google. A pesquisa britânica revelou também que 45% das crianças nunca usaram uma enciclopédia e 19% não sabem o que é um dicionário impresso.
Crianças de 6 a 15 anos agora confiam mais no Google que nos próprios pais quando o assunto é conhecimento. Uma pesquisa realizada pela Birmingham Science City (Reino Unido) revelou que 54% dos jovens preferem consultar o buscador quando têm dúvidas em vez de pais ou professores, de acordo com o portal britânico Daily Mail.
O estudo revelou também que 19% dos entrevistados não sabem o que é um dicionário impresso e 45% nunca usou uma enciclopédia. Em tentativas de adivinhar para que serviria a tal enciclopédia, as crianças disseram que seria uma meio de transporte ou um instrumento cirúrgico.
Apenas 3% dos entrevistados afirmaram que procuram a ajuda dos pais e professores quando têm dúvidas. A pesquisa britânica envolveu 500 crianças, com idades entre 6 e 15 anos, que declararam usar o Google ao menos cinco vezes por dia.
“Isso não é necessariamente uma coisa ruim. Ela mostra o quão comum é a tecnologia digital para as crianças de hoje e como elas estão confortáveis em usá-la”, disse Pam Waddell, Diretor da Birmingham Science City. “As crianças, não importa de qual geração, têm uma natureza questionadora e curiosa, e o fato de que elas podem usar essa nova tecnologia para explorar o conhecimento é um sinal positivo para o futuro.”
Uma outra pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CTIC) do Comitê gestor da Internet revelou que 41% das crianças com idades entre 5 e 9 anos usam a Internet sem a supervisão dos pais. Bloqueadores de conteúdo impróprio, como o Web Filter, podem ajudar, mas como essas extensões podem ser facilmente desabilitadas, a abordagem mais indicada é a conversa entre pais e filhos.


Fonte: idgnow


Enciclopédia online


É mais um sinal do domínio digital sob o papel no mundo editorial. Os responsáveis da Encyclopedia Britannica, que foi publicada em versão impressa de forma contínua desde 1768, anunciaram hoje que vão acabar com a publicação de edições impressas, direcionando exclusivamente a publicação para o on-line.
“A edição impressa tornou-se mais difícil de manter e não era o melhor suporte físico para oferecer a qualidade da nossa base de dados e editorial”, disse Jorge Cauz, presidente da Encyclopedia Britannica, à Reuters.
A publicação de 32 volumes era até hoje actualizada de dois em dois anos e tinha um preço de 1.400 dólares, cerca de 1.000 euros. A edição online é relativamente mais barata: os utilizadores podem subscrever este serviço por cerca de 70 dólares por ano ou 50 euros por ano.
A empresa com sede em Edimburgo, na Escócia, revelou ainda que irá manter à venda as edições impressas até que o stock actual de cerca de 4.000 conjuntos de livros se esgote.


Fonte: Económico

sábado, 17 de março de 2012



AS TENDÊNCIAS FORMATADORAS DA EDUCAÇÃO 





Vivemos na época do clique. Basta um clique para obter informação, basta um clique para facultar informação. A cada semana que passa é-nos apresentado um novo aparelho tecnológico mais avançado que o anterior, com mais capacidade de informação que o anterior, com mais rapidez que o anterior e com mais aplicações que facilitam o nosso dia-a-dia. A realidade é que as novas tecnologias e todo o progresso envolvente modificam a nossa vida pessoal, profissional e social. A vida profissional de um docente pode ser afectada, de forma positiva ou negativa, com todos os avanços das tecnologias da informação e da comunicação.

Para um educar diferente e competente, é necessário conhecer a tecnologia e a sua evolução, usá-la com competência e de forma atractiva. O principal papel do professor, além de ensinar conteúdos e valores, é ter a capacidade e vontade de motivar para a aprendizagem e certamente, não só nos dias de hoje como num futuro, a tecnologia será a sua melhor aliada.
Actualmente ainda são leccionadas aulas em que o livro é o maior, se não o único, apoio. É impossível que um aluno se sinta motivado com a monotonia destas aulas. Se um professor consegue conciliar na mesma aula o manual da disciplina, mais um vídeo, uma música ou outro tipo de material tecnológico, certamente que os alunos terão outra atenção, outra motivação na aula. Neste momento, o papel do professor é saber o que atrai os alunos, o que eles gostam e o que faz parte do dia-a-dia deles.
Como futuros professores, ao reflectirmos sobre o que estas transformações podem ter no processo ensino/aprendizagem, somos confrontados com uma série de ameaças mas também conseguimos perceber que existem oportunidades.


AMEAÇAS E OPORTUNIDADES                                                              



É de conhecimento geral que antigamente a educação se centrava no professor com um livro. Estes eram os principais agentes de transmissão de conhecimento. Nos dias de hoje, os alunos chegam à sala de aula com conhecimentos adquiridos através da internet (informação disponível a toda a hora em qualquer lugar, jogos didácticos, vídeos, etc.), portanto, a existência de um manual começa a perder importância, não atrai os alunos. Ou seja, a utilização de um manual por um professor consciente da realidade em que vivemos, começa a ser cada vez mais diminuta, sendo esta substituída por aparelhos tecnológicos revolucionários. Onde pretendemos chegar com esta ideia, é simples: se HOJE os livros são substituídos pela tecnologia, é possível que DAQUI A UMA OU DUAS DÉCADAS o professor seja substituído por um aparelho tecnológico, como por exemplo, um robot. Esta é uma realidade mais próxima do que possamos imaginar e que nos leva a pensar que, mais década menos década, a actividade da docência seja uma profissão em vias de extinção.
Outro problema que possivelmente surgirá e que nos preocupa é a veloz evolução da tecnologia. Esta desenvolve-se de forma tão acelerada e eficaz que nos leva a questionar: será que alcançaremos o ritmo desse crescimento? Será que conseguiremos dar resposta àquilo que os alunos pretendem e procuram?
A internet é o meio de comunicação em ascensão. Através desta podemos e saber qual a previsão do tempo, possuir um blogue pessoal onde colocamos tudo o que queremos, marcar viagens de avião, ter conhecimento de notícias minuto a minuto, ver filmes, ler livros, falar e ver em tempo real com o primo que está no Quénia, ver o caminho mais rápido entre Vinhais e Aljezur, saber se há um acidente na A3, consultar o saldo da conta bancária e aceder a informação sobre o tema X, Y e Z.
O imbróglio da situação está na quantidade de informação que qualquer pessoa pode colocar e que está acessível através de um clique. Informação esta que pode ou não ser verídica, que pode ou não ser tratada e filtrada, que pode ou não ser apropriada à idade dos alunos. É de um número relevante a panóplia de informação ambígua, incerta e complexa existente na internet e disponível a qualquer hora e em qualquer lugar.
Toda esta informação pode ser uma ameaça quando afecta a saúde humana, quando provoca problemas como taquicardia, insónias, stress, ataques de pânico. Além disso, o acesso a muita informação leva a que haja uma maior dificuldade de processar e integrar os novos conhecimentos.
O que podemos concluir neste ponto é que mais tecnologia não significa mais e melhor informação e, aqui, o papel do docente, é alertar os alunos para toda esta problemática. 
Apesar de toda estas ameaças, existem oportunidades, mais-valias que uma professor deve explorar, tirar o máximo proveito de tudo o que existe ou surge no campo da tecnologia.
Com o crescente progresso tecnológico, o docente tem a possibilidade de utilizar mais recursos materiais atractivos. Pode utilizá-los para a transmissão da aprendizagem formal (formação profissional), para a promoção da aprendizagem informal (experiência profissional) e para a aquisição de aprendizagem não formal (consumo cultural, lazer).
Nos dias que correm o docente tem mais recursos para obter informação e fornecê-la como nunca antes teve. A rapidez com que recolhe conhecimentos para um determinado momento é uma questão de segundos. Se há alguns anos, não muitos, as fontes de informação eram enciclopédias, livros, manuais ou dicionários, que faziam com que uma pessoa se dirigisse a uma biblioteca ou os possuísse fisicamente, agora a internet tem a capacidade de nos fornecer toda, ou quase toda, a informação que esses recursos nos davam. Desta forma, o tempo é rentabilizado, as deslocações à biblioteca e os gastos em livros desaparecem por completo.
A tecnologia traz-nos a possibilidade de promover a aprendizagem à distância, por exemplo, quando algum aluno permanece em casa por motivo de saúde, é possível que este assista às aulas através de vídeo chamada, continuando a sua formação. Ou podemos convidar alguém a dar o seu testemunho à turma sem que a pessoa se desloque à escola como podemos constatar aqui.
Actualmente, o professor pode educar e desenvolver mais alunos a uma maior velocidade, o tempo é rentabilizado quando por exemplo, em vez de pedir que os alunos abram os livros, projecta as páginas no quadro interactivo, em vez de pedir que passem os objectivos para o teste, entrega numa folha ou envia por e-mail os mesmos. Pode ainda utilizar os recursos disponíveis pelas editoras (como podemos ver aqui) que são quase sempre modernos, diversificados, apelativos e devidamente contextualizados que aliam o rigor científico e pedagógico à vertente lúdica.
Além disto, no campo da educação, a internet vem facilitar a troca de informação entre professores e pais via e-mail. É cada vez mais frequente os professores avisarem os pais de uma visita de estudo ou de uma reunião através deste meio de comunicação.
Visto o que atrás foi escrito, sobre toda a informação não tratada ou falsa, cabe ao professor ensinar os alunos a pesquisar e a seleccionar a informação correcta, a identificar a veracidade da informação, através das fontes por exemplo.
Tudo o que foi dito até agora significa oportunidade quando o professor busca a perfeição na sua actividade. Para tal é necessária uma formação ao longo da vida profissional, uma formação constante para conciliar as novas tecnologias com a educação.



PONTOS FRACOS E PONTOS FORTES



Apesar de toda a infância e adolescência ter acontecido durante os anos noventa e a primeira década do século XXI, é inexistente o domínio em algum software devido à sua complexidade ou falta de experiência. Programas como Photoshop, Microsoft Excel, construção de plataformas digitais e de sites ou formatação de vídeos, são, para nós, difíceis de utilizar.
Crescemos nas décadas em que a internet, os aparelhos como Game Boy ou PlayStation, os telemóveis e os computadores entraram no quotidiano da população. Fomos educados a fazer trabalhos escolares em computador, pesquisando na internet, utilizando para formatação o Microsoft Word, apresentando-os com o Microsoft PowerPoint. Portanto, desta forma é fácil para nós a construção de materiais informáticos motivadores para o processo ensino/aprendizagem.
É do nosso domínio utilizar numa sala de aula quase todos os programas do Microsoft Office, vídeos e jogos didácticos apropriados às idades dos alunos, utilizar o e-manual, o quadro interactivo, proporcionar à turma a construção de um blogue de turma para que toda a comunidade envolvente possa verificar que trabalhos fazem ou que visitas de estudo têm.
Como sabemos, nem todos os softwares incluem o idioma português. É assim uma mais-valia o domínio da língua universal, o inglês, e da língua espanhola. Desta forma podemos utilizar qualquer recurso, sem que o desconhecimento da sua utilização seja desculpado por essa razão.



Ana Isabel Carneiro Andrade